Minha Vista Futura. Curiusidades da minha avó.
Budapeste

Escolher onde iniciar os passeios em Budapeste é o grande desafio do turista que se aventura nessa que é uma das mais belas capitais da Europa. A leste do rio Danúbio está Peste, com os suntuosos edifícios da Avenida Andrássy que remetem ao antigo império austro-húngaro, a resposta local à Champs-Elyseés. É deste lado que se encontra também o edifício do Parlamento, com suas fachadas e agulhas góticas, e o metrô subterrâneo mais antigo da Europa, construído no século 19. Peste concentra os museus, galerias de arte, igrejas, óperas e o principal distrito de compras da cidade, com modernos shopping centers instalados em palácios com mais de dois séculos. Atravessando a ponte Széchenyi chega-se a Buda, o distrito onde vivem os endinheirados e onde se localiza o esplendoroso castelo e a majestosa (para não dizer extravagante) Igreja de São Matias, além de ruínas romanas e a maior parte das construções medievais da cidade. Não importa por onde começar, o Danúbio aparecerá majestoso em qualquer andança, com seus barcos turísticos navegando em ritmo tão calmo quanto o dos locais caminhando ou pedalando. Termine o dia em qualquer um dos banhos turcos (a maioria também ocupa antigos palácios) e comece a noite em animadas baladas, que acontecem de modernos clubes a navios abandonados.
Não deixe de apreciar um pouco da atmosfera intelectual da cidade dentro de seus charmosos cafés, onde se debatia a independência do país do Império Austro-Húngaro dos Habsburgos, entre deliciosos bolos e tortas. Imperdível também são concertos em suas inúmeras casas de espetáculos, onde se pode apreciar de heróis locais como Liszt ou universais, como Mozart e Beethoven.
Em Budapeste come-se muito bem, com pratos calóricos temperados com páprica, a pimenta vermelha que veio das Américas e entrou para sempre na gastronomia local.
COMO CHEGAR
Budapeste é o principal hub logístico da Hungria. Trens, barcos, aviões e estradas convergem para cá, portanto é tarefa razoavelmente simplesmente chegar até aqui a partir das grandes capitais europeias.
Aéreo – O Aeroporto Internacional Ferenc Liszt (BUD, www.bud.hu, também conhecido como Ferihegy) opera não somente voos da companhia nacional Malev, mas também diversas linhas de outras companhias do continente. Localizado a 16 quilômetros do Centro de Budapeste, as formas mais acessíveis de se fazer o traslado até o hotel são táxis-vans (HUF 3200 por pessoa para a área central, levando-o diretamente a sua hospedagem, www.airportshuttle.hu) e táxis (HUF 6000 até Peste). É possível também fazer o trajeto com trens.
Ferroviário – Budapeste é conectada a boa parte das maiores cidades da Europa Central e, obviamente, ao resto da Hungria. Destinos comuns são Viena (3h de viagem, saídas frequentes), Praga (7h, trem noturno) e Bratislava (3h, saídas frequentes), além de Munique e Berlim, também em serviços noturnos.
Fluvial – Algumas operadoras oferecem cruzeiros pelo Danúbio e Budapeste é uma das paradas dos passeios, que duram alguns dias, que também passa por Viena, Regensburg, Krems e Bratislava.
COMO CIRCULAR
Budapeste é uma cidade razoavelmente grande e nem todas as atrações estão próximas umas das outras, portanto, com certeza você terá que utilizar o sistema de transporte público. Mas não se assuste: o sistema é amplo e muito fácil de compreender, apesar do idioma complicado. Metrô e bondinhos são muito práticos. O bilhete simples (vonaljegy) custa HUF 320, enquanto que o de um dia (napijegy), válido por um dia, sai por HUF 1550. O turístico de três dias, um dos mais vantajosos, sai por HUF 3850.
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